Objetivo do projeto
Apresentar aos professores o livro Spherus com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo: Narizinho, Pedrinho, Emília, Dona Benta, Tia Nastácia e o novo Visconde (um robô) em suas viagens pelo tempo na história do planeta Terra. Uma curiosa aula de geologia que mistura diversão com realidade.
O livro (virtual) é uma ferramenta educacional da Geo-Escola para ser aplicada em sala de aula.
Seus capítulos serão apresentados neste site. Cada capítulo sugere uma oficina pedagógica complementar que o professor deverá aplicar ao aluno. E o resultado poderá ser enviado através do e-mail para ser aqui publicado.
Um pouquinho da obra:
Naquela manhã, Pedrinho acordou de um sonho muito interessante. Ele havia viajado num disco voador e adquirido conhecimentos inimagináveis. Ele constrói uma máquina do tempo e viaja com a turminha do Sítio do Picapau Amarelo pela história de nosso planeta e descobrem como ele se formou, visitam os dinossauros, observam vulcões e terremotos e muito mais!
Tudo é apresentado de forma divertida para um melhor aprendizado.
É assim que se inicia essa aventura da turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo através da história do planeta Terra. Você não pode ficar de fora!
Um livro em construção
Cada capítulo está disponível para uso gratuito em sala de aula. São vários capítulos e o professor poderá sugerir ideias com as quais gostaria de trabalhar. Por exemplo: o que é um aquífero? E deixar tudo para que Emília e sua turma pesquisem para você.
Ao final de cada capítulo, um geólogo comenta sobre o que a turminha viveu e explica toda a teoria por detrás para um melhor entendimento.
Utilize e participe!
SPHERUS - A máquina do tempo do Visconde
Edição comentada por Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro
História de Márcio Martelli
Cap. 1 - O novo Visconde
Naquela manhã, no Sítio do Pica-Pau Amarelo, Pedrinho acordou elétrico. Nem bem abriu os olhos, saltou da cama e saiu correndo em direção à cozinha gritando:
– Narizzzziiiinnnhhhooooooo!
Tia Nastácia quase derrubou a bandeja com cafés com leite. Dona Benta derrubou o tablet no chão. Emília nem se abalou. Já, Narizinho, perguntou:
– O que aconteceu? Bateu mais um recorde do game?
– Melhor do que isso... Vocês não vão acreditar!
– Fala, menino, o que houve? – pergunta Dona Benta.
– Eu viajei de disco voador a noite toda!
– Lá vem ele com suas historinhas... – desdenha Emília.
– Não é mentira, se quiserem contarei com RDD.
– RDD? O que é isso? – questiona Narizinho.
– Riqueza De Detalhes... – confirmou o espertinho.
Pedrinho contou que ao deitar-se sentiu uma sonolência maior do que a normal e acabou desabando, em segundos, num sono profundo. Quando se deu conta estava dentro de um disco voador em pleno espaço. Conta que andou por toda a nave e não encontrou ninguém, mas sabia que tinha alguém ali com ele que o ensinava conceitos científicos que – segundo o que se lembra – seriam úteis na vida dele. Disse que até conseguiu ver a Terra do espaço e, sim, ela é azulzinha como dizem. Em todo o tempo que esteve na espaçonave aprendia sobre as ciências exatas e suas aplicações em nosso mundo, bem como robótica e informática.
– Então temos um gênio no sítio! – Exclamou Dona Benta.
– Sem querer me mostrar, mas acho que sim. – Confirma Pedrinho.
– Mas, o que o menino vai fazer com essa sabedoria? – Pergunta Tia Nastácia.
– Preciso pensar... preciso pensar...
Os olhos de Pedrinho percorrem por toda a cozinha e caem sobre Emília. A boneca fica intrigada tentando decifrar os pensamentos do menino quando ele grita:
– Já sei!!! Vou construir um robô sabe-tudo!
– Um robô? – Todas falam ao mesmo tempo.
– Sim, a Narizinho tem a Emília; eu terei o meu robô e o chamarei de Visconde.
– Mas eu continuarei sendo a mais esperta. – disse Emília.
– Você é sabichona sim, mas o meu Visconde será um sábio. Colocarei nele todo o conhecimento que adquiri nessa viagem espacial e mais ainda...
– O quê? Conta!
– Ele será também uma máquina do tempo...
– Ora, veja só. Meu neto acorda achando que viajou num disco voador, que agora é um mestre da ciência e quer viajar no tempo... só me faltava essa... – comentou Dona Benta.
– Eu topo!!! Sempre quis viajar no tempo! – exclama Narizinho.
– Também topo! – diz Emília.
E, como não há como tirar as ideias da cabeça dessa turminha, lá foram os três a construir o Visconde, um robô com alta tecnologia.
Crie ou desenhe o seu projeto de robô Visconde.
Para construir o seu robô você deve utilizar todo tipo de material reciclável que tiver à sua volta, como: rolos de papel, botões, tampas de garrafa, retalhos, palitos, papéis coloridos, cola... tudo o que a sua criatividade permitir. Ou então, desenhe o seu robô! Tudo vale!
Lembre-se de seu robô ele deve ter um painel com inúmeros botões e, talvez até tecnologia Bluetooth, nem que seja apenas na imaginação. Afinal, tudo fica melhor com Bluetooth...
Depois de pronto, tire uma foto dele e envie para a gente pelo e-mail: marciomartelli05@gmail.com para ser postado nos resultados das oficinas. “Bora” construir?
Não esquece de colocar o seu nome, sua idade, sua professora, sua escola.
E, MUITO IMPORTANTE, pedir autorização aos seus pais antes de enviar.
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar".
12 bons motivos para estudar a história do planeta Terra
Por Celso Dal Ré Carneiro
Conceitos oriundos das Geociências – e da Geologia em particular – proporcionam uma visão abrangente de mundo e ajudam a construir uma cidadania consciente e crítica. No entanto, no Brasil as Geociências tornaram-se praticamente invisíveis dentro da Educação Básica (EB), porque foram excluídas da cultura popular e dos programas educacionais vigentes. Apresentamos doze razões pelas quais a inserção das Geociências poderá melhorar a qualidade da educação brasileira e, de modo geral, impulsionar a cultura. Algumas são específicas para ensino de Ciências, com desdobramentos no ensino de Geografia. A lista é baseada em Carneiro et al. (2004).
Fonte:
CARNEIRO, C. D. R., TOLEDO, M. C. M. de, ALMEIDA, F. F. M. de. (2004). Dez motivos para a inclusão de temas de Geologia na Educação Básica. Revista Brasileira de Geociências, 34(4), 553-560. DOI: 10.25249/0375-7536.2004344553560.
Livro Decifrando a Terra.
Organizadores: Wilson Teixeira, Thomas Rich Fairchild, M. Cristina Motta de Toledo e Fabio Taioli. Companhia Editora Nacional.
Se ainda tem dúvidas envie sua pergunta para nós pelo e-mail: marciomartelli05@gmail.com que iremos responder.
Entre em contato para agendar uma apresentação do livro na sua escola. Será um bate-papo bem interessante com o autor da obra.
"Um país se faz com homens e livros".
SPHERUS - A máquina do tempo do Visconde
Edição comentada por Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro.
Ilustrações de José Felicio Ribeiro De Cezare.
História de Márcio Martelli
Cap. 2 - Um robô Visconde pra lá de genial
Pedrinho, Narizinho e Emília empenharam-se tanto na construção do robô Visconde que convenceram até mesmo Tia Nastácia, que resolveu também colaborar. Ela costurou as roupas que ele usaria, porém, não sem antes seguir as regras futurísticas determinadas pelo trio. Tudo muito metálico e diferente.
– Oras, vou usar papel alumínio! – disse Tia Nastácia. E lá foi ela realizar a tarefa a que foi designada.
Depois de pronto, Pedrinho dotou o robô com baterias autorrecarregáveis, assim, o Visconde estaria sempre com 100% de autonomia. Foi então que ligou o robô para a programação. Instalou banda larga, wi-fi, bluetooth, redes sociais e um Googleconde que responderia a todas as dúvidas do pessoal.
Visconde ficou “top”! Melhor do que havia imaginado Pedrinho. E agora é a hora de apresentar ele a todos.
E foi na hora do serão com Dona Benta, quando ela explicava sobre as fases da Lua que o Visconde resolveu que era hora de intervir.
– Perdão, mas São Jorge não mora na Lua. É apenas uma lenda! – Explica o Visconde.
Os olhos de Dona Benta não acreditavam no que viam. O robô Visconde era mesmo sabido e desandou a explicar sobre nosso satélite natural, a Lua, e quando ela surgiu.
Todos ficaram boquiabertos com tanta sabedoria e ciência. Foi quando Emília perguntou:
– Mas a Lua nasceu antes ou depois da Terra? Como foi que isso aconteceu?
– Para isso, terei de contar a história da Terra a vocês. Vocês querem?
– Claro que queremos! – disseram todos ao mesmo tempo.
– Querem que eu conte ou querem ver com seus próprios olhos como tudo ocorreu?
– Como assim???? – Perguntou Dona Benta.
– Deixa que eu explico, Visconde. – falou Pedrinho – Lembram que eu disse que ele seria uma máquina do tempo? Pois é, Visconde tem acoplado em seu sistema uma nave espacial que pode nos transportar através do tempo.
– Meu Senhor do céu! – exclamou uma assustada Tia Nastácia.
– Fiquem tranquilos, vamos fazer um pequeno teste de curta duração. Dando certo prosseguiremos nessa viagem pela história da Terra.
Já estava anoitecendo no sítio, mesmo assim, todos foram para frente da casa. Visconde então apresentou a tal máquina do tempo: uma bola pequenina que cabia na palma da mão.
– Só pode ser brincadeira! – Falou Narizinho.
– Calma, esperem para ver. Visconde, pode acionar a Spherus! – disse Pedrinho.
E ao comando do Visconde a bola, antes pequenina, tornou-se do tamanho de um carro onde caberia confor-tavelmente o pessoal do sítio.
– Que lindo! Uma esfera gigante e transparente – comenta a admirada Narizinho.
– Ela é invisível – diz o Visconde – ela se camufla de acordo com o ambiente. Ou seja, quem está fora não a enxerga, mas quem está dentro dela consegue ver tudo. Querem entrar?
– Mas não vai ficar apertado, todos nós? – foi a pergunta da Dona Benta.
– Entrem para ver. – foi a deixa de Pedrinho que já sabia de antemão tudo o que continha no interior da Spherus.
Quando entraram ficaram maravilhados, por dentro ela era enorme, cabia toda a sede do sítio dentro dela. Milhares de comandos gerenciados por um supercomputador faziam parte do seu mecanismo.
– Pedrinho, começo a acreditar que você foi realmente abduzido por um disco voador. Caso contrário como poderia ter construído isso tudo? – comenta Dona Benta.
– Eu disse que tinha viajado pelo espaço. E aí, gostaram?
– Muito! - Disseram todos.
– Vamos fazer a nossa primeira viagem?
– Epa, espera aí – disse Tia Nastácia – eu tenho medo disso tudo e, ademais, se tivermos fome, cadê a cozinha dessa máquina?
Visconde dá o comando e uma abertura se apresenta ao fundo com uma cozinha equipadíssima. Tia Nastácia dá uma olhadela, reclama que é tudo moderno demais, mas aceita. Apenas pede para ir buscar uns ingredientes para poder fazer uns quitutes durante as viagens.
E assim, começam as viagens da Spherus a caminho da história de nosso planeta.
Decifrando a terra
Autores: Thomas Rich Fairchild, Wilson Teixeira, Fabio Taioli, M. Cristina Motta de Toledo.
Editora: Companhia Editora Nacional.
Sobre o livro:
Este livro preenche uma lacuna na literatura didática em Geociências. Com abordagem introdutória apresenta a dinâmica natural do planeta Terra de forma moderna. Seu escopo multidisciplinar explicando conceitos básicos das Ciências Geológicas está voltado ao estudante universitário nos cursos de Geologia, Geofísica, Geografia, Biologia, Química, Oceanografia, Física e Engenharia, bem como ao público interessado em compreender como funciona seu planeta. Ao enfatizar o papel do ser humano como agente transformador da superfície terrestre, induz o leitor a uma reflexão responsável sobre assuntos que afetam o desenvolvimento da sociedade.
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